Em uma passeata reunindo trabalhadores da construção civil, liderada pelo presidente do SintraconSP, Antonio de Sousa RAMALHO, no último dia 5 de outubro, foi entregue ao Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção) um documento cuja pauta continha aumento de salário, redução da jornada de trabalho para 40h semanais, participação real nos lucros, entre outras reinvindicações da categoria.
Após percorrer cerca de 4,5Km a pé, sob o Sol e um céu anil de São Paulo, vários líderes tomaram a palavra no local, entre eles Emílio Alves Ferreira Júnior, presidente da Feticom, o qual apoia um movimento em todo o Estado. O Secretário Geral da Força Sindical, João Carlos Juruna, recorda que no 1º semestre de 2009, data base da categoria, a desculpa do empresariado foi a crise, mas e agora qual será a desculpa?
O Deputado Federal e Presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, reforça a necessidade da redução da jornada de trabalho, que em 1988 caiu de 48h para 44h e agora está brigando na Câmara Federal para redução para 40h. Afirma que somente dois deputados estão contra essa medida, entre eles Celso Russomano que diz sempre estar ao lado do povo, mas na hora de defendê-lo foge à regra.
Ramalho finalizou os discursos pregando por um salário digno para categoria e se não houver negociação agora em novembro, será inevitável a greve. Fala também sobre a importância de uma lavanderia no canteiro de obras, para que o trabalhador não leve para casa a sua roupa suja, contaminada de produtos químicos, que muitas vezes acaba se misturando às roupas de toda família.
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