Milhares de trabalhadores da Construção Civil de São Paulo saíram às ruas hoje pela manhã (dia 20 de julho) para protestar contra o alto índice de acidentes fatais no setor, portando caixões, cruzes, faixas e cartazes. Nos últimos meses, foram contabilizadas nove mortes, por soterramento, quedas e fadiga de material.
Na opinião do líder da categoria, Antonio de Sousa RAMALHO, isso demonstra a falta de aplicação das normas regulamentadoras de proteção ao trabalhador por parte dos empresários: “Não acredito na palavra acidente, pois todos os casos computados, após criteriosa avaliação feita por técnicos de segurança, apontam para falha humana. Isso nos leva a crer que há absoluta ausência de conscientização quanto aos perigos que rondam os canteiros e, também, que os equipamentos utilizados estão sucateados. Hoje, a Construção Civil brasileira ostenta o desmoralizante título de o setor que mais mata em nosso País”.
O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, acompanhou a manifestação e a entrega de um ofício, endereçado ao ministro do Trabalho Carlos Lupi, ao superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, José Roberto de Melo. O documento pede ao governo a urgente implantação de uma política nacional voltada à saúde e segurança.
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