domingo, 23 de maio de 2010

Lançamento de livro/DVD da UGT

Seminário ocorrido na Faculdade FAAP, promovido pela UGT, que na oportunidade lançou o livro e DVD "100 Anos de Movimento Sindical no BRASIL: Balanço Histórico e Desafios Futuros"

A mesa composta por diversos nomes do meio sindical e personalidades da política brasileira, dentre elas o Senador Roberto Freire (PPS/PE), Ricardo Patah (presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores) e Prof. Dr. Luiz Alberto Machado (vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP), Ramalho esteve presente representando o SintraconSP (presidente) e a Força Sindical (vice presidente).

Quando anunciado pelo mestre de cerimônias, Antonio de Sousa Ramalho parabenizou a organização da UGT por esta sensível iniciativa de discutir e contar os 100 anos do sindicalismo no Brasil: "Este sem dúvida é um documento histórico que preservará seu conteúdo por toda posteridade". Ramalho também prega a importância em defender os trabalhadores, as classes menos afortunadas, sendo que as centrais sindicais devem estar sempre juntas, lutando pelo interesse comum do trabalhador, tendo a disposição em demonstrar para sociedade que muito mais que fazer sindicalismo, nós também sabemos construir.

Ao fazer uso da palavra, o Senador Roberto Freire diz que estamos em um momento de revolução no mundo, um momento de profunda inflexão, mas que é importante dizer que talvez não estejamos sabendo conduzir essa luta para que amanhã possamos comemorar mais. "O mundo está enfrentando uma segunda onda de 'marolinha'. Não sabemos o que vamos enfrentar. Sem debater, sem teoria, sem discutir e sem construir, o caminho não será fácil. Precisamos saber o que é que os trabalhadores brasileiros estão realmente pensando, quando a sua grande maioria abdica de seus direitos, quando num momento de grande euforia se rende pelos seus governos simpatizantes. É importante termos momentos como esse para render homenagem ao que passou e principalmente ao que virá!", complementa o Senador.

O presidente da UGT, Ricardo Patah, traça um breve histórico das dificuldades encontradas na produção deste rico trabalho e documento histórico. Lembra também das dificuldades do passado, as quais eram balas, torturas, sumiço das pessoas. “O livro lançado retrata uma fase importantíssima que jamais poderemos esquecer. Nós queremos na realidade ser percebidos como trabalhadores que pensam. As escolas no Brasil, salvo raras exceções, são de péssima qualidade. Não podemos permitir que nossos filhos estudem sem entender se quer o que está sendo escrito por eles. Como podemos querer um país diferente se percebemos nos jornais alunos deitados no chão para escrever por falta de carteira, o tráfico de drogas dentro da sala da escola?", interroga o presidente, que finaliza fazendo um convite desafiador e comovente: "Quero convidá-los a um novo mundo: o mundo do saber!".

São Paulo, 20 de maio de 2010.

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